domingo, julho 02, 2006



A seleção brasileira não merece esse tipo de jogador. Eu costumo dizer que a condição física é um fator primário no futebol globalizado atual. É o mínimo que espera-se de um jogador. E Ronaldo viajou à Alemanha pesando 95kg.

Um elenco tão badalado, que estrela comerciais inclusive com seu treinador, que move milhões de dólares durante toda a temporada. O mínimo que espera-se de jogadores assim é vontade. E isso o Brasil não mostrou sequer uma vez na Copa.

Não foi nenhuma surpresa a derrota para a França. O Brasil que todos esperavam nem chegou na Alemanha. Era óbvio que um time que se comportava daquela maneira apática contra as seleções de Gana, Austrália e Croácia iria se dar mal.

Quem saiu ganhando com a derrota brasileira foi o futebol. Porque uma Copa do Mundo é grandiosa demais. Zidane fez juz a sua grandeza. A justiça, enfim, foi feita. A derrota do Brasil não me dói. Não foi como em 82. Parreira adora essa comparação. No papel, as duas seleções se equivalem. Porém, na prática quem ficou para a história foi a seleção de 82. Esse time atual entra para a história como um dos piores que o Brasil já formou.

Eu dizia antes das quartas-de-final, em minha coluna sobre o Pragmatismo de Parreira, que os Deuses do Futebol não permitiriam o sucesso da equipe brasileira. Eles me ouviram, e coroaram a carreira de um dos jogadores mais brilhantes que o futebol já viu.

Viva Zidane! Viva o fracasso do pragmático futebol brasileiro! E que venha a renovação...